domingo, 21 de agosto de 2011

100 DeMolays



De cada 100 jovens que ingressam na Ordem DeMolay, cinco se tornarão Mestres Conselheiros de seus Capítulos. E pelo menos um desses dirá mais tarde que ele valorizou essa experiência acima, em sua escola ou faculdade. Oito ou mais dos 100 iniciais terão pelo menos uma pós-graduação em alguma universidade. Muitos dos 100 encontrarão suas vocações através do seu envolvimento com a Ordem. A Ordem DeMolay tem produzido um bom número de homens que, após terem servido como Capelães em seus Capítulos, tornaram-se pastores, padres ou ministros. No percurso dessa mesma linha, diversos desses 100 DeMolays serão pela primeira vez apresentados a alguma forma de religião, ao atender, alguma igreja ou templo, devido a um serviço prestado pelo Capítulo.

De cada 100 jovens que se torna um DeMolay, trinta a abandonarão no seu primeiro ano. Talvez isso possa ser interpretado como uma falha. Mas no futuro, a maioria desses se lembrará que já foram DeMolays e falarão bem do programa e das lições que ela ensina. De cada 100 DeMolays, raramente um aparecerá perante uma corte ou estará em débito com alguma lei. Na verdade, a Ordem DeMolay produz um grande número de advogados. E, apesar de ser desconhecida a taxa exata, muitos dos 100 se juntarão às Forças Armadas. Cada um dos 100 aprenderá algo na Ordem DeMolay e a maioria será beneficiado por causa de sua associação com a Fraternidade. Novamente as porcentagens são desconhecidas, mas um número considerável daqueles 100 talvez conseguirá ingressar na Maçonaria. Dos 100 que se juntarem a Maçonaria, muitos serão líderes nas Organizações Maçônicas. Uma grande parte dos 100 vem de famílias sem um dos pais e vê em seus Consultores (Maçons) modelos positivos. Um de cada 100 será agraciado com a honraria Chevalier, a mais alta dada a um DeMolay ativo. Aproximadamente 16 dos 100 valorizará seu tempo na Ordem DeMolay de modo que voltarão à Ordem servindo como voluntário quando adulto. Apesar de apenas um de cada 1000 jovens americanos entre 13 e 21 anos já terem ingressado na Ordem, é interessante notar que muitos dos líderes da nação nas finanças, religião e política pertenceram a Ordem DeMolay na adolescência. Na verdade, 1 de cada 12 Governadores e 1 em cada 10 Senadores americanos é um Senior DeMolay. Cem DeMolays... é igual a um gigantesco número de líderes.

Torneio Inter-Ordens de Uno

Regras oficiais no site Jogos de Cartas

Apoio: NERDs S.A. Corporation


Irmãos, Tios e primas, PARTICIPEM!!!

sábado, 20 de agosto de 2011

Feliz dia do Maçom, tios!



"O dia 20 de agosto constitui-se em importante data para uma das mais antigas e respeitadas sociedades do mundo: a Maçonaria. Comemora-se, com fugaz lembrança o Dia do Maçom, revelando atividades nos templos maçônicos que se rendem à beleza e perfeição. É o apogeu de uma luta geral tanto por uma beleza estética quanto interior, sem discrepâncias no conjunto harmonioso de paz social.


Como disse certa vez uma importante liderança maçônica, o homem é um laboratório onde se processam experiências espetaculares, na sua busca incessante pelo aperfeiçoamento das idéias e por sua satisfação pessoal, profissional e material. Desde os primórdios da humanidade o homem procura a sua satisfação espiritual, como elemento essencial ao seu bem-estar, ao lazer, ao entretenimento, ao trabalho, enfim, à sua afirmação no meio social.

E para que ele alcance esse desiderato, torna-se imprescindível a fé. O homem não busca apenas satisfazer as suas necessidades materiais. Para viver, plenamente, busca a satisfação espiritual. Cheio de poder, posto que é dotado de inteligência – esta explosiva força criadora – o homem transforma o mundo. E chega a uma conclusão derradeira, inapelável: Deus existe!

Mas, de tanto investigar, termina por concluir que algo deve ser melhorado ainda neste mundo de Deus. A beleza interior é a única coisa que o tempo não pode prejudicar. As filosofias desfazem-se como areia; as crenças passam uma após outra, mas o que é belo é um prazer para todas as estações, uma possessão para toda a eternidade.

Para o homem da cidade, ser feliz se traduz em “ter as coisas”: apartamento, rádio, geladeira, televisão, bicicleta, automóvel. Quanto mais engenhocas mecânicas possuir, mais feliz se presume. Para isso se escraviza, trabalha dia e noite e se gaba de ser bem-sucedido.

Para uma minoria, mais para lá, para os lados do interior, o conceito de felicidade é muito mais subjetivo: ser feliz não é ter coisas; ser feliz, é ser livre, não precisar se matar de tanto trabalhar. E, principalmente, não trabalhar obrigado. Conjeturando o trabalho que é desenvolvido pela Maçonaria, podemos concluir que a questão interior não se limita ao espaço que se produz.

Ou seja, o maçom dedica-se, religiosamente, à tarefa de explorar no homem o que ele tem de melhor, seu poder de fazer deste mundo um lugar melhor para se viver. Estudo maçônico não significa superficialidade. Ele é alvo de dissecação, quase que uma obsessão pelo bem maior da humanidade: a família. Com ou sem rituais, mas com fé no Grande Arquiteto do Universo, o que se busca em meio às paredes dos templos é o direcionamento do cidadão para uma vida digna.

Lembra-me o grande pensador Blaise Pascal (1623-1662): “Quando considero a duração mínima de minha vida, absorvida pela eternidade precedente e seguinte, o espaço diminuto que ocupo, e mesmo o que vejo, abismado na infinita imensidão dos espaços que ignoro e que me ignoram, assusto-me e assombro-me de me ver aqui antes que lá, pois não há razão por que antes aqui do que lá, antes no presente do que então. Quem me pôs aqui? Pela ordem e conduta de quem este lugar e este espaço me foram destinados?”

Este grande símbolo daquele século, questiona: “O que é o homem na natureza? Um nada, se comparado ao infinito: um tudo, se comparado ao nada; um meio entre nada e tudo. Infinitamente afastado da compreensão dos extremos, o fim das coisas e seu princípio estão para ele invisivelmente escondidos num segredo impenetrável, igualmente incapaz de ver o nada de onde é tirado e o infinito pelo qual é absorvido”.

Nesse contexto, vive a Maçonaria em meio a acontecimentos importantes, admitidos como verdadeiros, com a finalidade de obter do passado maiores probabilidades para o futuro, no desenvolvimento da atividade espontânea do homem. A história tem por fontes a experiência própria, a narração das pessoas presentes aos fatos ou que poderão ter conhecimento deles e os monumentos que os atestam.

Para que a História se torne uma ciência, as tradições vagas e sem nexo não lhe bastam. Precisa de fatos verificados, observados, classificados e bem descritos. Portanto, a História da Maçonaria se resume ao tópico central de sua missão, quando encara o homem como fonte inesgotável de sabedoria, imbuído da vontade férrea de atingir seus objetivos, mesmo com o sacrifício da própria vida.

Dezenas, quem sabe milhares de Irmãos tiveram as suas vidas ceifadas lutando por uma causa nobre, a de difundir, de propagar no universo os fundamentos da notável Instituição Maçônica, que se assentam nos princípios de Liberdade, Fraternidade e Igualdade.

Ao se propor a enfrentar o desafio de serem trabalhadores de ofício social, os maçons têm em seus alicerces uma história de luta, sacrifício, dissabor, incompreensão, censura de governos déspotas, da igreja de outrora (e de alguns de seus setores retógrados de hoje) e, principalmente, da rede de intrigas urdidas, de uns contra os outros, o que resultou numa divisão do todo.

Contudo, o importante é que prevaleceu a Maçonaria como instituição séria, respeitada, admirada e consagrada como uma sociedade secreta, na qual se pratica o bem sem olhar a quem, forja-se masmorras ao vício, nutre-se o ideal de melhor servir à humanidade. É onde se pratica filantropia na última acepção da palavra. Dignifica-se o homem.

Ouvi certa vez o pronunciamento de um venerável, sobre a missão alçada a pontos importantes da nação, em que deixou claro que é desta forma que inspira-se confiança aos obreiros da Maçonaria; levanta-se templos à virtude; reúne-se em nome da democracia, da liberdade, da fraternidade e da igualdade entre todos os povos, exaltando-se o nome de Deus, o Grande Arquiteto do Universo, como inspiração divina e como proteção dos trabalhos.

No dia em que se comemora o Dia do Maçom, a esperança é de que este continue levando à compreensão de todos os homens livres e conscientes a certeza plena de que é possível se viver sem os princípios da Maçonaria, mas nunca sem praticar nenhum ato maçônico. Afinal, ser maçom é um estado de espírito, é viver em paz com sua consciência, é, essencialmente, praticar o bem à humanidade, palavra de ordem de todo bom e verdadeiro Maçom."

texto adaptado do Blog A partir da pedra.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

IV Feijoada Amigos das Rosas




Dia 04 de setembro de 2011, a partir das 11:30h, no verdinho, será realizada a "IV Feijoada Amigos das Rosas". O evento tem como propósito arrecadar fundos para a realização de projetos filantrópicos que beneficiem as comunidades carentes da sociedade parnaibana.
O ingresso custa apenas R$ 5,00 e estará a venda com uma das Rosas de Parnaíba.


Contamos com a sua participação.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Livro para download: A história da vida e da época de Jacques DeMolay.





A história da vida e da época de Jacques DeMolay
foi lançada originalmente em 1925, sob encomenda de Frank Sherman Land, ao editor-chefe da Sociedade Nacional de Pesquisas Maçônicas e do jornal O Construtor, H. L. Haywood. O livro está disponível gratuitamente como e-book na seção de Material de Apoio da área restrita e pode ser lido pelos Membros da Ordem DeMolay.

Há época em que escreveu, Haywood pesquisou em diversas linhas e utilizou fontes de maior autoridade para compilar as informações. “Ainda assim, é muito provável que alguns deslizes possam ter aparecido, e talvez alguns poucos cálculos mal feitos em relação aos fatos históricos”, relata o autor no prefácio da obra.


(Texto retirado de: demolaybrasil.org )


Boa leitura!


Download aqui!

A Ordem DeMolay, uma misteriosa fraternidade masculina.


por Thaís Ferraz




As luzes do templo estão apagadas. Rapazes que têm os graus mais elevados dentro de uma fraternidade secreta entram no recinto, vestidos com longas capas pretas e paramentados com suas medalhas e cordéis de honra. Sobre o altar, está a Bíblia Sagrada e alguns livros escolares circundados por sete castiçais com velas vermelhas, dispostos em meia-lua, numa alusão ao conhecimento oculto, prestes a se tornar cheio, ou pleno.

Depois de se posicionarem como um triângulo, os meninos se ajoelham para uma breve oração, um Pai Nosso. As velas se acendem, uma a uma, e o juramento de fidelidade às Sete Virtudes Cardeais começa: amor à família; reverência pelas coisas sagradas; cortesia; pureza de coração; patriotismo; fidelidade e companheirismo. Um golpe de malhete anuncia que, no recinto, mais um rapaz está prestes a se tornar um novo membro, um DeMolay.


Jacques DeMolay, mártir que dá nome à Ordem, foi condenado à fogueira no século XII pelo Rei Filipe, O Belo, por não revelar os segredos da seita medieval dos Templários, da qual fazia parte, nem o nome de seus companheiros. Seu exemplo é seguido por rapazes com perfis tão diferentes quanto um professor de Inglês, um músico, um estudante universitário de Filosofia, um médico, Bill Clinton e Walt Disney. Todos são cavalheiros da Ordem DeMolay, uma fraternidade masculina internacional patrocinada pela Maçonaria e que tem como um de seus objetivos a formação de líderes.


Os participantes desta Ordem, que é envolta em mistérios como uma seita secreta, são rapazes de 12 a 21 anos, indicados por outros DeMolays ou por maçons, aos quais chamam de tios. Para ser aceito no grupo, é preciso passar por um processo de seleção e um rito de iniciação, como o descrito, que tem passagens públicas e outras confidenciais. "As velas, capas e afins são apenas uma tradição, uma inspiração para nós. Não há nada de macabro nisso", diverte-se o DeMolay Rafael Chaves, 19 anos, iniciado há 2 no Capítulo Frank Marshall, um dos mais participantes da Ordem, na Ilha do Governador. Ele conta que a família se assustou com a perspectiva de que o jovem professor de Inglês e estudante de História pudesse estar envolvido com alguma espécie de ocultismo: "Minha tia viu o filme Sociedade Secreta e me ligou desesperada. Tive que explicar que, na prática, é tudo muito diferente", lembra Rafael.


Voluntários sociais anônimos

Ser um DeMolay, na prática, é questão de liderança, comunhão com os amigos, responsabilidade social e valorização dos próprios estudos e empregos. Há os que crêem em predestinação ("O sol nasce para todos, mas a sombra, só para os DeMolays. Ser DeMolay é ter um dom", afirma Bergson Marques) e os que confiam no bom comportamento como um diferencial, incluindo nisso as ações sociais, que são regra e freqüentes. Os projetos realizados pelo Capítulo Frank Marshall, por exemplo, englobam distribuição de alimentos à população de rua, noções de higiene para os carentes, doação de brinquedos a abrigos da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e limpeza de áreas que sofreram impacto ambiental, como os manguezais da Baía de Guanabara.


O espírito humanitário é compartilhado por irmãos de todo país. Para o músico Aldrin Izidoro, 22 anos, iniciado há 7 no Capítulo Caruaru, em Pernambuco, ter preocupação com o social é característica do DeMolay: "Fazemos filantropia sem divulgá-la. Não precisamos fazer marketing disso, como tantas organizações", alfineta ele, que é acordeonista das bandas de Zé Ramalho e Belchior.


No Paraná, o Capítulo Campo Mourão, do qual faz parte o médico Marcelo Brito, moderador da lista nacional de e-mails da Ordem, também desenvolveu projetos filantrópicos expressivos: "Apoiamos portadores de HIV, deficientes visuais, neoplásicos e idosos", garante Marcelo.

O cotidiano: vestibular, rock e namoradas

Apesar de receberem títulos carregados de seriedade, como Mestre-Conselheiro, e de terem nas personalidades de projeção mundial exemplos, estes meninos estudam, trabalham, praticam esportes e se divertem como convém à sua faixa etária. "Saio com meus amigos para jogar futebol, vou a festas e adoro o rock progressivo do Rush", diz Mauri Kassick, 18 anos, DeMolay do Capítulo Frank Marshall, e vestibulando de Informática.


Estar com os irmãos, administrar o Capítulo e desenvolver projetos filantrópicos são atividades vistas como entretenimento, pelo prazer de participar da fraternidade e não como obrigação. "Sabemos que algo tem que ser feito pela sociedade e tentamos ser o marco inicial de uma atitude, dando o exemplo para que as boas ações se multipliquem", crê Luis Henrique Noguera, 20 anos, estudante de Engenharia Química e unanimidade na filial da Ilha do Governador por seu comportamento diferenciado.


O irmão caçula do Capítulo Frank Marshall, Gabriel de Albuquerque, de apenas 13 anos,vê em Luis e nos outros meninos o grande estímulo para a participação: "Fico contando os dias para chegar a data das liturgias e do encontro com os colegas", diz ele, que também é conhecido como "o terror das menininhas de 5° série".


Os planos destes garotos para o futuro são os mais diversos. Alguns pretendem se tornar maçons, outros, seguir as carreiras às quais se dedicam. O importante é saber não há como deixar de ser um DeMolay. Nas palavras de Bergson Marques, "já se nasce DeMolay; é uma questão de espírito. A iniciação é apenas uma conseqüência."


Reportagem da Revista Época de 25/08/2003